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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Distribuição de renda contribui para maior participação da sociedade em decisões estratégicas, diz antropóloga


Foto: reprodução
As desigualdades socioeconômicas no Brasil, além da concentração de renda e de poder, são os principais entraves para a prática da democracia. A avaliação é da antropóloga Moema Miranda, diretora do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e uma das coordenadoras do seminário Incluindo os Excluídos na Política Global, que começou hoje (13), na capital fluminense.

Para a antropóloga, oferecer melhores condições de vida e de renda para a população é condição básica para que as pessoas possam discutir, nas esferas políticas, melhorias em suas vidas e contribuir para o funcionamento da sociedade. O evento é organizado pelo programa internacional Building Global Democracy (BDG), que estimula o engajamento dos cidadãos na vida política.

Durante o seminário, serão apresentados dez estudos de caso sobre ações tomadas em nível local que extrapolaram para o plano internacional. Entre elas, está a da líder comunitária da África do Sul Rose Molokoane, que começou com projeto de construção de casas populares no bairro e hoje discute o direito à moradia em fóruns internacionais.

O egípcio Ahmed Naguib, que participou do movimento contra o governo do ex-presidente de seu país Hosni Mubarak também deve falar sobre o engajamento da população pela saída do ditador. Durante palestra rápida, Naguib defendeu a participação política apartidária de jovens e o poder de influência da mídia.

Os professores universitários João Pacheco de Oliveira e Andrey Cordeiro farão, no evento, uma reflexão sobre os problemas fundiários enfrentados por povos indígenas, que têm acionado com frequência organismos internacionais para pressionar o governo. O último caso ocorreu com a Usina Hidrelétrica Belo Monte (PA), questionada na Organização do Estados Americanos (OEA).

Agência Brasil 

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