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sexta-feira, 15 de abril de 2011

França pressiona OTAN por novos alvos militares na Líbia


Ilustração
A França está pressionando pela aprovação na OTAN da ampliação dos ataques militares contra o Exército de Muammar Khadafi para incluir alvos estratégicos, com o objetivo de tentar romper o impasse na guerra civil da Líbia. A pressão ocorre enquanto França e Grã-Bretanha, que lideram a campanha na Líbia, se esforçam para que seus parceiros na coalizão aumentem sua participação ou contribuam de forma mais ativa.

Os Estados Unidos e seus aliados europeus na OTAN rejeitaram os pedidos da França e da Grã-Bretanha na quinta-feira para que contribuam de forma mais ativa com os ataques na Líbia. Fontes militares disseram que nem Paris nem Londres planejam enviar aeronaves adicionais para a operação.

A França usou helicópteros militares para disparar contra veículos blindados em uma intervenção recente na Costa do Marfim, o que acelerou a queda do ex-presidente Laurent Gbagbo. Mas não tomou nenhuma iniciativa para empregá-los na Líbia, onde seriam alvos fáceis para o Exército de Khadafi.

Embora o foco permaneça nos ataques aéreos promovidos pelos caças, o ministro da Defesa da França, Gerard Longuet, disse na sexta-feira que o alvo deveria passar das bases militares de Khadafi para os centros de decisão e logística.


As forças da OTAN têm cerca de 195 aeronaves, incluindo caças e aviões-tanque para reabastecimento, à sua disposição para as operações na Líbia. Cerca de metade foi fornecida pela França e pela Grã-Bretanha.

Ag. Brasil

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